Representantes das centrais sindicais intensificaram hoje (dia 18), a mobilização dos trabalhadores na Praça Ramos, na região central de São Paulo, para a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora, que será realizada em 9 de abril na capital paulista. A passeata sairá da Praça da Sé e terminará no vão livre do MASP, na avenida Paulista. Durante a manifestação hoje, os sindicalistas distribuíram o Jornal do Trabalhador produzido pelas centrais, com os detalhes da Marcha, incluindo a pauta trabalhista.
Depois de ressaltar os eventos previstos para 2014 (Copa do Mundo e eleições), Miguel Torres, presidente da Força Sindical, disse estar preocupado com os ataques a políticas que beneficiam o trabalhador, como seguro-desemprego, o futuro do INSS e auxílio-doença. “O governo sinaliza que pretende mudar estas medidas de proteção aos trabalhadores e precisamos ficar atentos para não sermos prejudicados”, declara o presidente da Força Sindical. “O governo precisa corrigir urgentemente a tabela do Imposto de Renda”, afirma.
Miguel enfatizou também que o governo precisar manter a atual política do salário mínimo elaborada em parceira com as centrais. “Não é o mecanismo ideal, mas é a melhor distribuição de renda que o Brasil já teve”, destaca. Já o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, Juruna, destacou a importância de cada bandeira de luta na vida dos trabalhadores, como fim do fator previdenciário, redução da jornada para 40 horas semanais e fim da terceirização (Projeto de lei 4330).
Paulo Ferrari, presidente do Sindifícios (Sindicato dos Trabalhadores em Edifícios de São Paulo), contou que sua categoria sofre muito com os efeitos da terceirização e este é um dos motivos que a levará a participar da Marcha no dia 9 de abril.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Força Sindical