Documento – elaborado por OIT, CEPAL, FAO, PNUD e ONU Mulheres – afirma que autoridades da América Latina e do Caribe devem criar mais sistemas de proteção social, empregos decentes e aumentar a participação feminina nas discussões políticas.
O relatório aponta várias possibilidades de contribuição feminina para melhorar a qualidade de vida mundial. As mulheres que trabalham no campo, por exemplo, ajudam a aumentar a segurança alimentar. Se elas recebessem o mesmo salário que os homens, essa contribuição poderia ser ainda maior, já que uma quantidade maior de comida poderia ser produzida para alimentar mais 150 milhões de pessoas.
A estrutura de produção no campo não cria empregos de qualidade suficiente para as mulheres rurais e é fortemente ligada aos padrões tradicionais de gênero, o que gera acesso limitado à terra, condições laborais precárias e salários mal pagos, aponta o documento.
Segundo o consultor da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Solange Sanches do Prado, que fez a apresentação do relatório, “o desenvolvimento econômico dos países é essencial, mas não suficiente para promover a condição de igualdade. Os países precisam evoluir para um desenvolvimento inclusivo e sustentável em que o gênero se manifeste desde o início”, afirmou.
O relatório, produzido pela OIT em conjunto com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a ONU Mulheres, vem exatamente para ajudar as autoridades latino-americanas a desenvolver políticas públicas inclusivas, que fortaleçam a condição econômica das mulheres.Acesse o documento clicando aqui.
Fonte: ONU BR