A abertura da 2ª Oficina do Projeto Redução da Informalidade por meio do Diálogo Social, realizada nesta terça-feira (22) no Grande Hotel da Barra em Salvador, contou com a participação do Sintepav Bahia, Sintracon, Força Sindical, CTB, Sinicon, Fetracom, Fundacentro e Previdência Social. O Projeto é desenvolvido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Durante a mesa de abertura, o secretário-geral do Sintepav Bahia e da Força Sindical BA, Paulo Roberto, falou sobre a importância da utilização de estratégias para combater a informalidade que atinge inúmeros trabalhadores que estão na invisibilidade. “Temos que combater esse mal que é a informalidade, os trabalhadores atingidos por este problema estão no campo da invisibilidade e queremos coloca-los em nosso raio de visão”, afirma Paulo Roberto. Para o representante da Fetracom, José Nivaldo, o setor da construção amarga ao longo dos tempos como um dos que apresenta o maior número de informalidade no país e a oficina do Dieese irá apontar caminhos que possam solucionar esse problema.
De acordo com o representante do Sinicon, Igor de Amorin, na primeira oficina foi possível apontar algumas causas da informalidade e nessa segunda será possível colaborar para a erradicação da informalidade no país, o que será positivo para os trabalhadores, a indústria e toda a sociedade. O representante da Fundacentro, Robinson Rodrigues, falou da importância da atividade para a vida dos trabalhadores da Bahia. Para assessor do Departamento do Regime Geral da Previdência Social do MPS, Pedro Coutinho, no atual estágio de desenvolvimento em que o país está, é necessário o desenvolvimento de novas políticas públicas e para isso, é preciso a participação de todos os atores sociais na sua construção. “Precisamos trabalhar juntos para entender o problema e encontrar uma solução de fato, é muito importante vocês estarem aqui para que juntos possamos realizar um excelente trabalho”, afirma Coutinho.
A presidente da Força Sindical BA, Nair Goulart, teve uma das falas mais impactantes da mesa de abertura, ao colocar que o problema da informalidade atinge os trabalhadores mundialmente, os massacrando através da precarização. “Precisamos construir uma metodologia capaz de combater esse mal que não é apenas brasileiro, pois todos perdem com o trabalho informal e precário. Perdem os trabalhadores, o Estado ao deixar de arrecadar, a previdência, perde toda a sociedade”, declara Goulart.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sintepav BA