A secretária nacional da Secretaria Dos Direitos Humanos da Força Sindical, Ruth Coelho, participou do segundo dia (23) da oficina de Diálogo Social do Piloto da Construção em Salvador, às 09h, no Grande Hotel da Barra. O encontro, que começou na quinta-feira (22), será encerrado hoje (23) e tem o objetivo de descobrir em conjunto onde está o problema da informalidade e debater estratégias de solução.
A escolha da Bahia para a realização do evento é devido à capacidade de luta dos trabalhadores baianos e da negociação dos dirigentes da Bahia a partir do diálogo social. Além disso, é também pelo trabalho realizado pelo Sintepav BA na mesa nacional de diálogo da construção, conseguindo os melhores acordos coletivos do país. O Sintepav combate a informalidade, organiza os trabalhadores e fortalece o Sindicato para a Negociação Coletiva.
Para Ruth, o diálogo social pode reduzir a informalidade na medida em que ele detectar as causas e os porquês. De acordo com a secretária, “é preciso primeiro ter uma radiografia de quem está na informalidade. A Força Sindical é pioneira nesse projeto e tem contribuído com seus melhores quadros na formulação de propostas para o combate à informalidade, que é um custo social para o país. O debate sobre a informalidade é para garantir direitos.”.
O segundo dia da oficina teve início com a apresentação do vídeo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sobre a Redução da Informalidade por Meio do Diálogo Social, tema do projeto desenvolvido pelo departamento em parceria com o Sintepav BA.
Logo após a apresentação do vídeo foram formados grupos de trabalho que estão debatendo duas questões: Como a Informalidade se apresenta nas diferentes situações ocupacionais? Qual é a expectativa do grupo em relação ao Projeto “Redução da Informalidade por meio do Diálogo Social”? Após a discussão, os grupos apresentarão as sistematizações dos resultados e haverá um debate geral.
No encerramento está previsto a criação da rede local e estabelecimento dos compromissos pelos atores sociais participantes do projeto.
Fonte: Ascom Força Sindical BA (Com informações da Assessoria de Comunicação do Sintepav BA)