A 7ª Edição do Boletim apresenta dados referentes ao trabalhador e a inserção ocupacional na construção
Na manhã desta terça-feira (21), a economista Cristiane Garrido da Subseção do Dieese do Sintepav-Ba, realizou a apresentação para os dirigentes e assessores sindicais do Boletim Trabalho e Construção – PED que tem o objetivo de esclarecer como a construção está estabelecida dentro das mudanças enfrentadas pelo mercado de trabalho metropolitano, que podem ser representadas pela retração da taxa de desemprego e pelo aumento da parcela de trabalhadores com empregos protegidos.
De acordo com a 7ª Edição do Boletim Trabalho e Construção – PED, a construção é um setor que apresenta heterogeneidade na configuração interna e nas diversas regiões metropolitanas, assim o setor foi analisado em sua totalidade e através de três divisões: a construção e a incorporação de edifícios, as obras de infraestrutura e os serviços especializados para construção. Para a elaboração do boletim foram utilizados indicadores apurados pelo Sistema Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED, em convênio que reúne o Dieese, a Fundação Sead, o Ministério do Trabalho e Emprego, Fundo de Amparo ao Trabalhador (TEM/FAT) e parceiros regionais no Distrito Federal e nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo.
Para o presidente do Sintepav, Bebeto Galvão, a apresentação do boletim é de suma importância para o processo de formação e qualificação dos dirigentes e assessores do sindicato. “Realizamos um processo de formação dos nossos dirigentes sindicais e o Dieese contribui bastante com esse processo, através do trabalho de assessoramento e realização de pesquisas que servem de subsídios para o movimento sindical”, afirma Bebeto Galvão.
Durante a apresentação, Cristiane Garrido apresentou os dados fornecidos pelo boletim e o desdobramento dos mesmos no setor da construção pesada. “Existe uma grande incidência de trabalhadores homens, negros, chefes de família, com idade avançada no setor da construção”, explica a economista.
O boletim também esclarece que o segmento de construção e incorporação de edifícios ocupa maioria dos trabalhadores na construção; a inserção ocupacional por conta própria, principalmente nos serviços especializados, diminui a presença do emprego protegido na construção; o menor tempo de permanência é característica marcante da inserção laboral na construção; mais da metade dos trabalhadores na construção é pedreiro, auxiliar de pedreiros ou pintor e que os trabalhadores na construção estão submetidos a extensas jornadas.
Fonte: Assessoria da Comunicação do Sintepav – BA