De acordo com os resultados da Pesquisa Industrial Mensal, realizada pelo IBGE, a produção industrial baiana (de transformação e extrativa mineral) apresentou, crescimento de 3,1% no acumulado do ano (janeiro a agosto). O indicador também apontou acréscimo de 0,8% nos últimos doze meses. Em agosto de 2012, a produção industrial baiana registrou acréscimo de 0,1%, na comparação com o mês de julho de 2012, série com ajuste sazonal. Na comparação com agosto de 2011, a produção registrou aumento de 3,4%.
ANÁLISE DOS SETORES DE ATIVIDADES – Na comparação julho12/agosto12, na série ajustada sazonalmente, a taxa da produção industrial registrou acréscimo de 0,1%, após crescer 0,8% em julho. No confronto agosto12/agosto11, a indústria apresenta variação positiva na produção física com taxa de 3,4%. O resultado positivo no indicador é atribuído, principalmente, ao crescimento nos segmentos de refino de petróleo (11,2%), produtos químicos (6,2%) e alimentos e bebidas (10,1%). Os segmentos de borracha e plástico (15,3%) e minerais não metálicos (7,9%) também influenciaram o desempenho do setor. Por outro lado, as contribuições negativas vieram de metalurgia básica (-37,8%), veículos automotores (-22,9%) e celulose e papel (-3,2%).
No acumulado de janeiro a agosto, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou acréscimo de 3,1%. Seis dos oito segmentos da indústria de transformação influenciaram o resultado no período, com destaque para produtos químicos (11,8%), alimentos e bebidas (5,0%), borracha e plástico (10,0%), celulose e papel (1,9%) e minerais não metálicos (4,3%) e refino de petróleo (0,2%). Registraram-se resultados negativos nos setores de metalurgia (-16,6%), resultado da queda na produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e ferrossilício e veículos (-16,0%).
No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana passou de 0,3% em julho para 0,8% em agosto. As principais contribuições positivas vieram dos segmentos produtos químicos (8,3%) e alimentos e bebidas (5,6%). Refino de petróleo e produção de álcool (-5,6%), metalurgia básica (-12,5%) e veículos (-21,8%) registraram as principais contribuições negativas.
Fonte: SEI